Saudações postas sobre o ar!

domingo, 18 de dezembro de 2016

Fogos Fátuos

João-galafoice nasceu no breu da despedida, deu adeus, exalou o perfume do fim trágico de tudo que é ingerido. João-galafoice elegante chama azul dos pântanos de Nanã. Combustão dependente dos ventos de Iansã, flui no espaço tempo em desmedida. Leve subtraído lentamente desaparece dos olhos encarnados. Vira lenda, desencarnado: João-galafoice.

sábado, 17 de dezembro de 2016

BolaAzul.Com

Vegetal, Cerrado Ciborgue.org E Veja a organização orgânica das samambaias que se movem nas paredes visíveis aos humanos. Venham ver! Humanos, Cerrado Ciborgue.org Os humanos que andam nas paredes invisíveis. Perceba, Cerrado Ciborgue.organização de.dominação e . final Animal é tudo igual, afinal, é plural. Vejam de longe: Tudo uma bola azul, que tal? .

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Brincando na Praça Tubal Vilela

Rápidos como o vento que veloz leva longe a pipa e que aos poucos some no ar até a linha cair lentamente nos belos horizontes das marginais urbanas. Pelados cerrados do bicho ciborgue . org Desconectados da profundidade subjetiva e mais gente chegando no pokémon go, o Rei do Cerol, de olhos fechados e de sentimentos abertos, sonha em ter um Android para capturar a pipa dos raios. Experiente nas pipas já aos oito anos, ele deita ao lado da Janaína, a banca de revistas, dorme com frio, no vento. Sonha com o tio do jogo do bicho chegando com o pão e dizendo a ele que todos os humanos foram capturados por Pokémons. Inclusive eles foram parar no ano de 6102.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Fragmentos da Vida Descabida de Explicação

A vida leva o inesperado do acaso no oceano do indesejado criado com lágrimas do choro da perda incalculável. As lembranças profundas na escuridão do mar acarretam desespero em vão. Existe apenas a certeza do mesmo destino e a esperança do reencontro. Saudade é o fragmento mais concentrado de sentimentos e lembranças. É o pesadelo constante e a necessidade de acordar em vão. É a certeza de estar dormindo no delírio que é ser no tempo diário dos batuques dos instantes. É estar nú no frio da madrugada. É perder aquele que sempre fez bem e deixou completo junto aos melhores concelhos de dia e de noite. É o cristo que não foi crucificado mas nunca negou um favor. Que reuniu amigos e celebrou cada fragmento de vida com festa e desejo de querer mais e mais. Ensinou para muitos dizer não para a pressa e ser humilde tratando todos de igual para igual. Foi professor sem ir a escola, foi médico de almas desamparadas sem estudar medicina ou o espiritismo. Deixou saudades do tamanho do imenso coração que tinha. Lamentamos a injustiça de não mais tê-lo encarnado. Cristo entre nós, para sempre em nós.

domingo, 22 de março de 2015

Ruas do Desejo de Desconectar

Perambulam nas ruas do desejo de apenas olhar olhos nos olhos de verdade e desconectado. Inspira poesia por dias - linda e de esquerda - atriz de sonhos flutuantes. Surra da linha do tempo diária. Fora da rede. Fora! É o desejo de encontrá-la solta no ar. Portanto FORA da rede. Fora do controle e exploração sofisticado e popular dominante simulador político e falso propagador de meras fantasias. Olhos nos olhos sem caracteres. CPF a procura de prazer nas ruas do desejo monitoradas por satélites e câmeras de segurança para nossa proteção. Mais um número do banco de dados encantado por uma imagem de perfil.

sábado, 21 de março de 2015

A cama que gira lembranças de contar carneiros para mais rápido dormir com a janela e a porta aberta.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em transitivo

Aviso aos desavisados: Em Construção Sem rede elétrica permanente. -Ah! Vi ó só breu. A pipa da janela aos ventos. Com linhas de lamentos, sons de amores e muitas cores. De olhos fechados e de sentimentos abertos, resquícios de sabores e saberes amargos e doces. Rápidos como o vento que veloz leva longe a pipa e que aos poucos some no ar até a linha cair lentamente nos belos horizontes das marginais urbanas. Pelados cerrados do bicho ciborgue . org Desconectados da profundidade subjetiva e mais linhas chegando. Linhas multicoloridas linhas de raciocínios universais que, apesar de diversas cores são iguais. Escuridão. Sem rede elétrica. A crise de combustíveis imaginários assola esperanças modernas. -Ah! vi só o ói na madrugada de zumbis cada qual com um mundo em si destruídos. A caminhada no breu continua rumo ao alto da igrejinha adornada com ouro, pérolas e várias pedras preciosas. Mercado noturno urde desejos com mais linhas coloridas. Trabalhadores nos morros e bares repletos de estrelas e da lua testemunha dos bastidores entre corredores e quartos superlotados de vida, acaso e monotonia. Olhares trocados. Barganhas, manhas e a manhã aproximando. Destreza para subir. Baterias descarregadas. Cheiro de pão, vista nublada e esperança tonta, passam os pássaros. As corujas vão ficando, cheirinho de terra molhada, estrume de vaca, cogumelos somem na paisagem. Ofuscado e tremido o tom bravo da primeira hora do sol. Apesar da fome seguiu o som do sino da igreja. Caminhos de pedras, choro de crianças, ruas inclinadas ao ponto de doer as batatas das pernas mais que as pontadas de fome na barriga e a vontade de dar um trago em qualquer coisa que desperte aquela onda anestésica passageira. De olhos para baixo, fala lentamente da ansiedade de chegar ao topo do morro. Na praça uma multidão acompanham seres humanos nus enrolados de fios pretos e vermelhos grudados com resto de computadores velhos por todos os corpos, respiram em sintonia emitindo códigos sonoros e de sinais de luzes fortes. -Ah! vi só bailarinas e bailarinos flutuantes em meio tantas bolhas de sabão. Conectados com cabos e controles. Tocava Pink Floyd na Matriz de Ouro Preto imaginada na cama que roda nas rodovias do Brasil e para fora. Foi encostado em um posto de combustível qualquer que, dormiu já depois do meio dia com o sol rachando mamonas. Acorda e tira do bolso um papel amassado escrito nas velhas máquinas de escrever pelo seu avô leitor de Goethe:"Tudo eu não sei: porém, ando bem informado." Pouco dormiu e teve um sonho: Perspectiva de visão como se pousasse um humano voador em uma grande vitória-régia lentamente até afundar e se encharcar na água fria. Salvo pela luz da lua, nada e sai do rio rapidamente subindo a mata em meio várias pedras escorregantes, acelera até ter a visão da morte. Lamenta ter acordado bem no momento em que poderia ter visto de perto a morte. -Ah! vi só reflexos de imagens deformadas entre escuros e clarões. Caiu de cabeça. Com fome, entra no primeiro terminal rodoviário e come um pão de queijo. Toma meio copo de leite com café e sai a procura do tio do jogo do bicho. Conta a ele exatamente como se lembrava do sonho. O tio do jogo do bicho sabia a crise dele naquele momento. Estava muito tempo sem usar a internet, foi perseguido por agentes de inteligencia dos Estados Unidos por propagar os riscos do novo humano ciborgue. As pessoas não estavam interessadas no discurso que as tirava de um suposto bem estar, algo do tipo visto como moderno em excelente padrão de comodidade. Jogou um passe virado de borboleta com cobra e puxou assunto com o tio. - A paisagem é bela aqui de cima, o ar mais puro e é bom para meditar, não paro de pensar nos humanos entrançados de parafernálias tecnológicas sucateadas e inúteis. - Filho, vai descasar em casa, parece muito cansado. Pare de pensar isso. Vá antes que a chuva caia. (Com piedade disse o tiozinho) Foi de taxi até a beira do rio no córrego linear ver a pipa dos temporais de poesia de Minas Gerais. A mulher que mais inspirava vontade e desejo. Mas, por idealizar tanto a fonte de linhas multiformes e coloridas de sentimentos trovoantes ele abandonou nas lembranças aquele belo amor. Foi a pé até chegar em casa. Garoa leve, pouco vento e muita vontade de beijar aquela mulher que compõe poeticamente encantos nas noites literárias da cidade.